Carlos parava todos os dias no mesmo bar para tomar uma cerveja. Por volta das 19 horas.
Naquela quarta-feira foi diferente.
Passou em frente ao bar e não parou. E assim foi na quinta, depois na sexta, depois no sábado... Nunca mais foi visto por ali a tomar a sua cerveja sagrada.
Certo dia, indagado pelo dono do bar, que encontrara no supermercado, foi taxativo: fizera uma promessa e estava a cumpri-la.
- Promessa? - quis saber o dono do bar.
- Sim, pela vida do meu cachorro.
- Tá doente, o pobrezinho?
- Não, para que nunca mais pegue minhas cuecas da roupa suja. Se acontecer de novo, eu mato ele!
Nunca mais se viram.
O cachorro está vivo até hoje, graças a Deus. Aliás, muito bem, obrigado.
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